Círculo de Fogo: A Revolta – Comentários Amanda Aparecida Ação 26 de março de 2018 Acompanhando as estreias da semana, vamos falar de Círculo de Fogo: A Revolta! O filme Círculo de Fogo: A Revolta (Pacific Rim Uprising) lançado em 2018 foi dirigido por Steven S. DeKnight, com roteiro de Emily Carmichael, Kira Snyder, Steven S. DeKnight e T.S. Nowlin. Esse longa-metragem é a sequencia de Círculo de Fogo (Pacific Rim, 2013) dirigido por Guillermo del Toro. Filho de Stacker Pentecost (Idris Elba), responsável pelo comando do programa Jaeger, Jake (John Boyega) era um promissor talento do programa de defesa, mas abandonou o treinamento e entrou no mundo do crime ao vasculhar ferros-velhos em busca de peças de robôs abandonados. Perseguido após não encontrar uma peça valiosa, ele encontra o esconderijo da jovem Amara (Cailee Spaeny), que clandestinamente está construindo um Jaeger de porte pequeno. Ambos tentam fugir usando o robô, mas acabam sendo capturados. Para escapar da prisão, eles são enviados ao treinamento de pilotos Jaeger. Lá Jake reencontra sua irmã de criação Mako (Rinko Kikuchi), uma heroína da época do combate contra os kaiju, que tenta lhe ajudar a se areadaptar ao ambiente militar. O filme conta com John Boyega, Scott Eastwood, Cailee Spaeny, Rinko Kikuchi, Jing Tian, Adria Arjona, Burn Gorman e Charlie Day, em seu elenco. Seguindo a onda de continuações e reboots de Hollywood voltamos a luta contra os Kayjus, o filme se passa anos após o final da guerra e do sacrifício do personagem vivido por Idris Elba no filme anterior. Como uma aula de história o inicio do filme tem um prologo que explica tudo que aconteceu no filme anterior para o caso do expectador não se lembrar, esse prologo é importante porque faz o expectador lembrar dos personagens que depois serão citados e referenciados durante esse segundo filme. Além das referencias retornam para esse segundo filme a atriz Rinko Kikuchi e os atores Charlie Day e Robert Kazinsky. Com um “tom” muito diferente do primeiro filme, mais robôs gigantes, novos personagens e Kaijus ainda maiores Círculo de Fogo: A Revolta não consegue trazer a mesma empolgação do primeiro filme e se perde em piadas durante seu desenvolvimento. Temos muitos novos personagens mas pouco é explorada a história deles com exceção dos protagonistas, e o roteiro é raso nesse quesito e ate mesmo a interação de personagens importante tem uma explicação em diálogos expositivos perdidos durante o desenvolvimento da trama. A identidade visual de Círculo de Fogo de Guillermo del Toro, que agora esta somente na produção dessa sequencia, é mantida nessa sequencia e com certeza os efeitos visuais são muito bem explorados para tornar mais emocionante as lutas em os robôs e os grandes monstros, contudo o filme não conta com muitos elementos em 3D. Isso faz com que o expectador perca um pouco da qualidade da fotografia por ter de usar o óculos 3D sem que tenha de fato elementos no filme que necessitem do 3D, o primeiro filme nesse quesito trabalhou a tecnologia digital de forma muito superior. No filme anterior eu lembro de ter sentido falta de uma trilha sonora marcante, já nesse segundo filme, pessoalmente eu gostei mais da trilha e claro a luta final ser embalada pela musica tema de circulo de fogo tornou o final uma das melhores partes para mim. Dessa vez o filme ao encerrar deixa a promessa de uma continuação, então com certeza podemos esperar um terceiro filme. Círculo de Fogo: A Revolta é visualmente interessante, tem qualidade técnica e ação, então fica dica! Se já viram deixem suas impressões aqui no blog também. Confiram o trailer aqui em baixo: