Ben-Hur (2016) – Comentários Amanda Aparecida Épico 19 de agosto de 2016 Acompanhando as estreias da semana, vamos falar de Ben-Hur (2016)! “O primeiro a chegar, o último a morrer” O filme Ben-Hur lançado em 2016 foi dirigido por Timur Bekmambetov, o mesmo de O Procurado (2008). Com roteiro de Keith R. Clarke e John Ridley, baseado no livro Ben-Hur: Uma História dos Tempos de Cristo (1880), de Lew Wallace. Esse longa-metragem é a terceira adaptação para o cinema já produzida. Ambientado em Jerusalém, a história conta que Judah Ben-Hur (Jack Huston) e Messala (Toby Kebbell) cresceram juntos, mas anos mais tarde eles se tornam inimigos. Depois que o nobre Judah Ben-Hur (Jack Huston), contemporâneo de Jesus Cristo (Rodrigo Santoro), é injustamente acusado de traição, ele é condenado à escravidão. Ele sobrevive ao tempo de servidão e descobre que foi enganado por seu irmão, Messala (Toby Kebbell), partindo, então, em busca de vingança. O filme conta com Jack Huston, Toby Kebbell, Morgan Freeman, Rodrigo Santoro, Ayelet Zurer, Alan Cappelli Goetz, David Walmsley, Denise Tantucci, Edoardo Purgatori, Gabriel Farnese e Haluk Bilginer, em seu elenco. A refilmagem de um filme já consagrado sempre levanta polêmica e gera a desconfiança de que talvez Hollywood esteja ficando sem boas idéias, no caso de Ben-Hur (2016) apesar de ser uma boa releitura, o novo filme altera trechos da história e diminue a grandiosidade do filme consagrado. Eu não consegui me decidir ainda se foi bom ou não fazer a refilmagem, já que o filme de 1959 é um épico marcado por grande atuações, mas acredito que um remake era sim necessário, porque por questão de fotografia e qualidade técnica, o filme de 1959 já não conseguia conversar com o público atual. O novo filme conta com um elenco forte e bem escolhido, mas a força das atuações ficou um pouco a desejar se novamente compararmos com o filme de 1959. Tendo dito isso, olhando somente para esse filme Morgan Freeman e Rodrigo Santoro se destacam e criam muita empatia com o expectador. Pessoalmente eu gostava da abordagem antiga, onde não aparecia o personagem de Cristo, como somente se ouvia falar dele, ele ficava com um “toque” de intocável, mas o novo filme tem uma abordagem bem diferente focando na história de vida do homem Jesus. Em relação aos efeitos especiais e qualidade técnica, a fotografia lembra muito Gladiador (Gladiator, 2000) e eu gostei muito da qualidade da cena da corrida de bigas, é um momento interessante e surpreendente em que foi empregado a tecnologia 3D. Curiosidades rápidas: Adaptações: curta Ben Hur (1907), longas Ben-Hur (1925) e Ben-Hur (1959) e na minissérie Ben Hur (2010). A produção consagrada foi a lançada em 1959, estrelada por Charlton Heston e que venceu 11 Oscar, e ficou décadas como o maior premiado do Oscar, e só foi batido por Titanic e Avatar, anos depois. O ator brasileiro Rodrigo Santoro que interpreta Jesus Cristo, em 14 de abril de 2015, esteve no Vaticano, onde recebeu a bênção do papa Francisco. Se já viram o filme Ben-Hur (2016) deixem suas impressões aqui no blog. Confiram o trailer do filme aqui em baixo: